A Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015 contará com a apresentação de trabalhos, palestras e debates para discussão e divulgação científica.
Além da solenidade de abertura no dia 23, haverá cinco palestras de keynote speakers, congregando todos os participantes, que ocorrerão nos três dias, no turno da manhã.
Nas três tardes, as palestras serão organizadas em quatro trilhas direcionadas a temáticas específicas:
- Informática Forense: palestras e trabalhos técnicos e científicos relacionados aos desafios forenses no âmbito dos crimes por computador que afetam as pessoas e os direitos humanos, as organizações governamentais e as instituições privadas. Haverá nove palestras nesta trilha;
- Evidências Multimídia e Segurança Eletrônica: palestras e trabalhos de caráter técnico-científico relacionados ao estado da técnica e ao desenvolvimento e à prospecção de tecnologias e soluções voltadas para a segurança eletrônica e a análise forense de evidências multimídias. Nove palestras ocorrerão nesta trilha;
- Segurança Pública e Sociedade: apresentações e discussões com abordagem na relevância da perícia criminal para a realização da justiça e da cidadania, considerando aspectos legislativos, jurídicos, governamentais e dos direitos humanos. Nove palestras serão realizadas;
- Academia Forense: apresentação de trabalhos de pesquisa científica relacionados às Ciências Forenses em Informática, Multimídia e Segurança Eletrônica, incluindo inovações, estudos de casos, ensaios de caráter pericial e propostas de soluções para problemas científicos. Os dezoito melhores artigos submetidos realizarão apresentações orais nesta trilha.
Simultaneamente à programação das palestras e debates, ocorrerá a exposição tecnológica EXPO ICCYBER ICMEDIA 2015, de soluções e produtos desenvolvidos pela indústria nas áreas de informática, de multimídia e de segurança eletrônica.
PROGRAMAÇÃO
Clique sobre as datas para ver a grade de programação.
23/06/15 ➤
HORÁRIOS | |||||
08:00 | Credenciamento - Welcome Coffee | ||||
09:30 | Solenidade de Abertura | ||||
10:45 - 12:00 | KS01 - How modern tech companies are approaching incident response/forensics to detect compromise in their environments Zane Lackey (En) |
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12:00 - 14:00 | ALMOÇO | ||||
TRILHAS | IF - TRILHA INFORMÁTICA FORENSE | MS - TRILHA MULTIMÍDIA FORENSE | SS - TRILHA SEGURANÇA PÚBLICA E SOCIEDADE | AF - ACADEMIA FORENSE (artigos científicos) | |
14:00 - 15:00 | IF01 - IPED: Um novo software forense computacional de código livre para análise fim-a-fim PCF Msc. Luiz Felipe Nassif Cruz (Pt-BR) |
MS01 - Detecção de Falsificações do tipo Composição de Imagens Utilizando Inconsistências de Iluminação Prof. Dr. Tiago Carvalho (Pt-BR) |
SS01 - Rapid DNA Profiling Enables a New Paradigm for Fast‐paced Counterterrorism Investigations Dr. John Murphy (En) |
14:00 - 14:30 | AF01 - Identificação do calibre de munições por meio da assinatura acústica dos estojos ejetados Luiz Vinicius Gontijo Laborda Larrain |
14:30 - 15:00 | AF02 - Proteção da Prova Documental Impressa e Digitalizada com a Utilização de Watermarking - Felippe Pires | ||||
15:00 - 16:00 | IF02 - Pesquisa e Inovação. A resposta da INTERPOL para o combate aos crimes cibernéticos PCF Silvino Schlikmann Júnior - INTERPOL (Pt-BR) |
MS02 - Oportunidades e Perspectivas para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Ciências Forenses no Brasil PCF Msc. Jorge Lambert (Pt-BR) |
SS02 - Pacto Nacional de Redução de Homicídios MSc. Regina Miki - SENASP (Pt-BR) |
15:00 - 15:30 | AF03 - Método para Análise Acústica e Reconhecimento de Vogais em Exames de Comparação de Locutores Andrea Alves Guimarães Dresch |
15:30 - 16:00 | AF04 - Perícia Computacional em Artefatos Digitais de Interceptações Telefônicas MSc. Wilson Leite da Silva Filho |
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16:00 - 16:30 | COFFEE BREAK | Sessão de Autógrafos - Desvendando a Computação Forense - Pedro Eleutério e Márcio Machado | ||||
16:30 - 17:30 | IF03 - Análise automatizada de chats com abordagem de exploração sexual de crianças e adolescentes Prof. Dr. Rodrigo Filev Maia (Pt-BR) |
MS03 - DeepEyes: Solucões de Computacão Visual e Inteligência de Máquina Prof. Dr. Willian Schwartz (Pt-BR) |
SS03 - O CDCiber e sua missão institucional Cel. Msc. José Ricardo Souza Camelo - Exército Brasileiro (Pt-BR) |
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17:30 - 18:30 | IF04 - Centro Integrado de Comando e Controle para Defesa Cibernética - Plataforma Integradora para Operações e Inteligência MSc. Moti El-Chay (En) MSc. Sérgio Thompson-Flores (Pt-BR) |
SS04 - Segurança nos Sistemas de Informação Marcos Mazoni (Pt-BR) |
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24/06/15 ➤
HORÁRIOS | |||||
09:00 | KS02 - Descobrindo Primitivas de Movimento para Reconhecimento de Ações Humanas PhD. Mubarak Sha (En) |
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10:15 | COFFEE BREAK | ||||
10:45 | KS03 - National Intelligence & Intervention Strategies to combat CyberCrime John Lyons - ICSPA (En) |
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12:00 - 14:00 | ALMOÇO | ||||
TRILHAS | IF - TRILHA INFORMÁTICA FORENSE | MS - TRILHA MULTIMÍDIA FORENSE | SS - TRILHA SEGURANÇA PÚBLICA E SOCIEDADE | AF - ACADEMIA FORENSE (artigos científicos) | |
14:00 - 15:00 | IF05 - Global Trends and a Tiered Approach to Mobile Forensics MSc. Arnon Tirosh (En) |
MS04 - Desafios de implantação de um sistema nacional de registro civil PCF Dr. Helvio Peixoto (Pt-BR) |
SS05 - O terrorismo internacional e a Internet Raphael Mandarino Júnior (Pt-BR) |
14:00 - 14:30 | AF05 - Extração de dados em smartphones com sistema Android usando substituição da partição recovery Sibelius Vieira |
14:30 - 15:00 | AF06 - Método de recuperação de mensagens apagadas doSQLite no contexto do aplicativo WhatsApp paraplataforma Android Alberto Magno Muniz Soares |
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15:00 - 16:00 | IF06 - Fighting Cyber Crime: Data Protection, and Privacy in the Digital Age: Big Data and Public-Private Partnerships Patti Chrzan (En) |
MS05A - Identificação biométrica para cidadania e prevenção a fraude no Programa Nacional Brasileiro de Identificação Civil PCF Dra. Sara Lenharo (Pt-BR) MS05B - Documento de identidade nacional: Análise e proposta de um modelo inovador para o Brasil PCF MSc. Rodrigo Tavora (Pt-BR) |
SS06 - The Future of Forensic Science: Autonomy & Governance Dr. Barry Logan (En) |
15:00 - 15:30 | AF07 - Investigação em Ambientes de Jogo Multijogadores Online Juliano K. M. Oya |
15:30 - 16:00 | AF08 - Maldetect: Uma metodologia automatizável de detecção de malwares desconhecidos Leandro Silva dos Santos |
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16:00 - 16:30 | COFFEE BREAK | ||||
16:30 - 17:30 | IF07 - Investigative tools for international cyber investigations Valérie Maldonado (En) |
MS06 - Reconstrução 3D de acidentes aéreos PCF José Rocha (Pt-BR) |
SS07 - Advanced Passenger Information (API), Passenger Number Record (PNR) e a Cooperação Policial Internacional PCF Dr. Auto Tavares da Camara Junior DPF Valdecy Urquiza Júnior (Pt-BR) |
16:30 - 17:00 | AF09 - Desenvolvimento de um Ambiente Honeynet Virtual para Aplicação Governamental Gildásio Antonio de Oliveira Júnior |
17:00 - 17:30 | AF10 - Estudo de Rótulos de Tempo em Sistemas HFS+baseado em Metadados do Sistema de Arquivosexecutando em SO OS X Lindeberg Pessoa Leite |
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17:30 - 18:30 | IF08 - Recuperação de dados em equipamentos violados e combate e prevenção à pirataria digital Lerry Granville (Pt-BR) |
SS08 - CSIRT está morto. Vida longa ao CSIRT! – Uma abordagem baseada em inteligência para a defesa dos negócios contra o crime cibernético Damiano Cimignolo (En) |
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25/06/15 ➤
HORÁRIOS | |||||
09:00 - 10:15 | KS04 - Aprimoramento do Marco Civil da Internet e desafios legislativos para enfrentamento do crime cibernético no Brasil Deputado Alessandro Molon (Pt-BR) |
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10:15 - 10:45 | COFFEE BREAK | ||||
10:45 - 12:00 | KS05 - Innocence Project - A história de Dewey Bozella por Dewey Bozella (En) | ||||
12:00 - 14:00 | ALMOÇO | ||||
TRILHAS | IF - TRILHA INFORMÁTICA FORENSE | MS - TRILHA MULTIMÍDIA FORENSE | SS - TRILHA SEGURANÇA PÚBLICA E SOCIEDADE | AF - ACADEMIA FORENSE (artigos científicos) | |
14:00 - 15:00 | IF09 - Sistema de Inteligência Geográfica da Perícia Criminal Federal PCF Daniel Miranda (Pt-BR) |
MS07 - Contribuições do Instituto Militar de Engenharia em Processamento de Sinais para a Segurança: MS07A - Análise de Imagem/Vídeo para Aplicações na Área de Segurança Dra. Carla Paglairi (Pt-BR) MS07B - Detecção, determinação de direção de chegada e localização de tiro Dr. J. A. Apolinário (Pt-BR) |
SS09 - Segurança Pública: uma opção política Ministra Eliana Calmon (Pt-BR) |
14:00 - 14:30 | AF11 - Brasil e Ciberterrorismo: desafios para o Rio 2016 Bruna Toso de Alcântara |
14:30 - 15:00 | AF12 - Um Levantamento sobre o Mercado de Exploração de Vulnerabilidades do Espaço Cibernético Prof. Dr. Rafael Timóteo de Sousa Jr. |
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15:00 - 16:00 | IF10 - Painel Segurança Cibernética nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Oliver Hoare - Londres 2012 (En) Rômulo Rocha - Rio 2016 (Pt-BR) Takahisa Ishida - Tóquio 2020 (En) |
MS08 - Forensic and Investigative Speaker Recognition - Current Practice and Future Trend PhD. Hirotaka Nakasone - FBI (En) |
SS10A - #HumanizaRedes - Pacto Nacional de Enfentamento às Violações de Direitos Humanos na Internet Irina Karla Bacci - SDH (Pt-BR) SS10B - Antropologia Forense e Direitos Humanos: a busca por desaparecidos Dr. Rafael Schincariol (Pt-BR) |
15:00 - 15:30 | AF13 - Extração de dados da Web relativos a licitações e contratos públicos para inferência por reconhecimento de padrões estatísticos: estudo de caso - Cirilo Max Morais |
15:30 - 16:00 |
AF14 - Catálogo de Fraudes da RNP: 7 anos de experiência no tratamento de fraudes eletrônicas brasileiras Edilson Lima |
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16:00 - 16:30 | COFFEE BREAK | ||||
16:30 - 17:30 | IF11 - Best practices for Cyber Security that work globally for large enterprises Amy Heydman (En) |
MS09 - Painel Eleições Seguras Prof. Dr. Diego Aranha - Unicamp (Pt-BR) PCF Thiago Cavalcanti - DPF (Pt-BR) |
SS11A - Combate a Pornografia Infantil na Internet DPF Pablo Barcellos Bergmann (Pt-BR) SS11B - Operação Darknet: combate a pornografia infantil na Deep Web DPF Fernando Schwengber Casarin (Pt-BR) |
16:30 - 17:00 |
AF15 - Continuous authentication via localization using triangulation of Directions of Arrival of line of sight components Prof. Dr. Paulo Lira Gondim |
17:30 - 18:30 | IF12A - Repressão a Crimes Cibernéticos pela Polícia Federal DPF Marco Aurélio Macedo Coelho (Pt-BR) IF12B - Operação IB2K DPF MSc. Stenio Santos (Pt-BR) |
MS10 - Estimativa de Idade por Análise de Geometria Facial Dr. Carlos E. Palhares (Pt-BR) Prof. Dr. Flávio Vidal (Pt-BR) |
SS12 - CYBERSECURITY to Safeguard lives and Property Luis Mauricio Vergara Jiménez (Pt-BR) |
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Palestrantes Confirmados
Painel Eleições Seguras
Painel Segurança Cibernética nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020
Sessão de Autógrafos
Pré-lançamento de livro
Grade de Programação
Eventos Coligados
Palestrantes Confirmados
John Lyons
John Lyons é fundador e diretor executivo da International Cyber Security Protection Alliance (ICSPA). Desde que se alistou na Real Força Aérea em 1973, John se especializou em segurança da comunicação, criminalidade e segurança. Seu trabalho inclui serviços prestados para as Forças Armadas de Sua Majestade, para a polícia e para a indústria.
Estratégias Nacionais de Inteligência e Intervenção para o Combate ao Crime Cibernético
A maioria dos países desenvolvidos passou a aceitar que o crescimento exponencial da criminalidade cibernética está causando importantes prejuízos financeiros para os cidadãos, as comunidades empresariais e até para os governos. Embora a Internet seja uma grande facilitadora para as empresas e para a sociedade em geral, o crime cibernético com motivações financeiras está detendo o ritmo do progresso e abalando a confiança na Internet como um meio para realizar negociações.
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, John Lyons vai esboçar algumas das principais lacunas dos serviços de inteligência que impedem que os governos e os organismos responsáveis pela aplicação da lei executem programas eficazes para combater o crime cibernético. John também apresentará as principais estratégias de intervenção que poderão ser implantadas para a solução desses problemas - garantindo que a nossa economia e os nossos cidadãos comecem a perceber os enormes benefícios que a Internet pode oferecer.
Zane Lackey
Zane Lackey é Fundador e Diretor de Segurança da empresa Signal Sciences e faz parte do Conselho Consultivo da empresa Internet Bug Bounty Program e do Fundo de Tecnologia Aberta, que tem o apoio do Departamento de Estado dos EUA. Antes de fundar a Signal Sciences, Zane foi Diretor de Engenharia de Segurança da plataforma Etsy e Consultor de Segurança Sênior da empresa iSEC Partners.
Foi destaque nos principais meios de comunicação através de empresas como a BBC, a Associated Press, Forbes, Wired, CNET, Network World, e SC Magazine. Ministra palestras com frequência nas principais conferências do setor, tendo se apresentado na BlackHat, RSA, USENIX, Velocity, Microsoft BlueHat, SANS, OWASP, QCon e foi palestrante convidado na Facebook, Goldman Sachs, Universidade de Nova York, e na Universidade de Reykjavík.
É autor participante do livro Mobile Application Security (Mc Graw-Hill), coautor de Hacking Exposed: Web 2.0 (McGraw-Hill) e autor participante e editor técnico de Hacking VoIP (No Starch Press). É bacharel em Economia com curso complementar em Ciência da Computação pela Universidade da Califórnia em Davis.
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, Zane Lackey falará sobre como as modernas empresas de tecnologia (Etsy, Facebook, Square, Google, etc.) estão abordando a resposta a incidentes e utilizando a computação forense para detectar o comprometimento do seu ambiente quando os invasores comprometem o perímetro externo e fazem a movimentação lateral, persistência e exfiltração.
John Murphy
Dr. John Murphy é Diretor de Apoio a Aplicações de Identificação Humana na IntegenX Inc, uma companhia sediada na Califórnia e fundada em 2003 para desenvolver sistemas integrados de preparação de amostras e sistemas de amostra para resposta na área das ciências biológicas.
Antes de trabalhar na IntegenX, Dr. Murphy foi Diretor de Apoio Técnico Global na Divisão de Soluções Genômicas da Agilent Technologies, onde liderou uma equipe de cientistas e engenheiros em várias unidades internacionais.
Dentre os cargos ocupado estão o de Gestor de Operações Técnicas para as Américas na Tosoh Biosciences Clinical Diagnostics, na Arcturus Engineering LCM (agora parte da Life Technologies). Dr. Murphy é membro do capítulo norte americano da Biolink. Possui Bacharelado em Ciência, graduação em Ciências da Vida pela Universidade College Cork (UCC) e Ph.D. em Biotecnologia Microbiana também da UCC, República da Irlanda.
Impressão Genética Rápida: Um Novo Paradigma para a Celeridade das Investigações Antiterrorismo
Historicamente, a impressão genética tem sido utilizada de forma limitada durante as fases iniciais de investigações. Para obter-se um perfil de DNA utilizando métodos convencionais, é necessário transportar amostras para um laboratório totalmente equipado, ter à disposição pessoal altamente qualificado e enfrentar oito horas ou mais de trabalho. Na prática, esse processo geralmente leva de 2 a 3 dias, nas condições certas. Por outro lado, a impressão genética rápida "descreve o processo totalmente automatizado (sem interferência humana)" da obtenção de um perfil de DNA em menos de duas horas, a partir de uma amostra bruta (FBI). A impressão genética rápida pode também ser realizada em campo (IntegenX, ISHI 2012), permitindo a obtenção de um perfil de DNA horas após a coleta da amostra.
A impressão genética rápida pode ser utilizada em diversos cenários a fim de orientar os estágios iniciais de uma investigação. Em primeiro lugar, pode-se obter o perfil do DNA de um suspeito em prisão preventiva para a identificação positiva dessa pessoa contra as provas de um caso específico ou de uma base de dados de crimes não resolvidos. O uso da impressão genética rápida com amostras de referência está bem documentado (FSI Dev Val, 2014). Em seguida, a impressão genética rápida pode ser usada para identificar uma pessoa de interesse para a investigação por meio da coleta de material abandonado – por exemplo, uma ponta de cigarro ou recipiente de bebida descartado pela pessoa (IntegenX, ISHI 2013). Por fim, a identificação genética rápida pode produzir um perfil de DNA a partir de amostras latentes de desconhecidos, por exemplo, de artigos coletados da residência de um suspeito de terrorismo, do exterior de um telefone celular usado como dispositivo de detonação remota, ou de tecidos remanescentes de um atentado suicida.
Alessandro Molon
Deputado Federal pelo Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro desde 2011. Atualmente é titular da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJC e Suplente da Comissão de Educação – CE da Câmara dos Deputados. Foi relator do projeto que instituiu o Marco Civil da Internet no Brasil.
Mestre e bacharel em História pela Universidade Federal Fluminense – UFF, bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC. Professor de História na Rede Pública e no Colégio São Bento, Rio de Janeiro. Professor do Departamento de Direito da PUC, Rio de Janeiro.
Condecorado com a Medalha Dom Hélder Câmara, PUC, Rio de Janeiro, RJ; Colar do Mérito do Ministério Público, Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, RJ.
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, Alessandro Molon apresentará os aspectos de aprimoramento do Marco Civil da Internet e falará dos novos desafios legislativos para enfrentamento do crime cibernético no Brasil.
Daniel Araújo Miranda
Engenheiro de Computação graduado em 2002 pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica – ITA. Perito Criminal Federal do Departamento de Polícia Federal desde 2006. Responsável técnico pelo Sistema de Informação Geográfica da Perícia Criminal Federal – INTELIGEO desde 2010 e gestor do mesmo sistema desde 2013.
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, Daniel Araújo Miranda apresentará o modelo de estrutura para o gerenciamento de informação no sistema de Inteligência Geográfica da Perícia Criminal Federal.
José Rocha de Carvalho Filho
José Rocha de Carvalho Filho é Engenheiro de Redes de Comunicação pela Universidade de Brasília - UnB e Perito Criminal Federal lotado no Instituto Nacional de Criminalística, atuando na área de perícias de registros de áudio e imagens.
Reconstrução de Acidentes Aéreos com Imageamento 3D
Os avanços nas técnicas e equipamentos para imageamento em três dimensões (3D), desde o uso de scanners até o uso de técnicas de fotogrametria, vêm popularizando o acesso à tecnologia de imagens em 3D. Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, José Rocha Carvalho Filho apresentará casos reais de atuação em sinistros aéreos, expondo o potencial de técnicas e metodologias empregadas pela Polícia Federal no processo de documentação e elucidação da dinâmica dos incidentes.
Auto Tavares da Camara Junior
Doutor em Ciência da Informação, Mestre em Ciência da Informação, Pós-Graduado MBA em Administração Estratégica de Sistemas de Informação e Bacharel em Ciência da Computação.
Perito Criminal Federal da Polícia Federal. Professor da Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais Aplicadas do Centro Universitário de Brasília.
Tem experiência nas áreas de Criminalística, Ciência da Computação, Administração Pública e Ciência da Informação, atuando principalmente em informática forense, cooperação policial internacional, magistério de nível superior e processamento de linguagem natural.
Valdecy Urquiza Júnior
Delegado de Polícia Federal e Chefe da Interpol no Brasil. Anteriormente, exerceu a função de Assistente de Relações Internacionais da Polícia Federal, chefiou o Grupo de Repressão a Crimes Financeiros e a Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários. Ocupou o cargo de CIO da Polícia Federal, liderando projetos de desenvolvimento de soluções tecnológicas aplicadas à atividade policial. É professor da Academia Nacional de Polícia e possui pós-graduação em Administração Pública pelo IBMEC e Gestão Estratégica da Sustentabilidade pela PUC/SP.
A apresentação de Auto Tavares e Valdecy Urquiza será sobre o seguinte tema:
Advanced Passenger Information (API), Passenger Number Record (PNR) e a Cooperação Policial Internacional
API (Advanced passenger information) e PNR (Passenger number record) são o meio pelo qual a indústria aeroviária transfere dados de passageiros entre seus stakeholders, mormente as companhias aéreas e os governos. O objetivo é que as informações de passageiros em trânsito para qualquer destino sejam encaminhadas antecipadamente, de forma que possa ser planejada e preparada a recepção dos mesmos.
Para a Polícia Federal, a informação é de grande importância para as áreas de cooperação internacional, inteligência policial, polícia de imigração, combate ao tráfico de drogas, entre várias outras. Para outras agências do Governo Brasileiro, tais como a Receita Federal, Anvisa, Vigiagro, a informação também é relevante para suas respectivas boas atuações.
A discussão trata da implantação do projeto no Brasil, seus custos e benefícios, o método adotado para compartilhamento de informações, seu uso no âmbito da Polícia Federal e as perspectivas futuras.
Raphael Mandarino Junior
Matemático, Especialista em Gestão da Segurança da Informação pela UNB, Mestrando de Ciência da Computação na UFPE, atua há 39 anos na área de Segurança da Informação. Implantou e dirigiu nos últimos 8 (oito) anos o Departamento de Segurança da Informação e Comunicações da Presidência da República, principal órgão responsável pela elaboração e implantação de Políticas e Diretrizes para o setor cibernético, do Governo Brasileiro.
Coordenou, pelo mesmo período, o Comitê Gestor de Segurança da Informação, Colegiado do Conselho de Defesa Nacional, responsável, pela elaboração de Políticas e Normas para a proteção das informações do Governo Federal, em qualquer meio em que estejam armazenadas.
Autor de vários Títulos, dentre eles o livro: Segurança e Defesa do Espaço Cibernético Brasileiro, o primeiro a tratar do tema no Brasil. É pesquisador do tema, Consultor e Conferencista.
O Terrorismo Internacional e a Internet
Com a massificação do uso das tecnologias da informação e comunicações - TIC's fomos todos levados a participar quase que sem perceber da chamada sociedade da informação. Hoje, por exemplo: trabalhamos, estudamos e realizamos transações bancárias pela Internet, usando protocolos e aplicativos normalmente construídos sem a preocupação com a segurança e dos quais não conhecemos o código fonte.
Desta forma, as vulnerabilidades decorrentes são aproveitadas tanto por criminosos que buscam obter vantagens financeiras, por Estados na busca de segredos militares, industriais ou comerciais e até mesmo pelo terrorismo internacional, para propaganda e troca de informações. Como se proteger e como combater?
Rodrigo Filev Maia
Doutor em Engenharia da Computação (EPUSP), Mestre em 2004 e Graduado em Engenharia Elétrica em 2000. Professor tempo integral do Centro Universitário da FEI e coordenador do Laboratório Vivo-FEI de Internet das Coisas. Coordenador de curso de pós-graduação em Segurança da Informação. Diretor da Arcarius Engenharia responsável por projetos de telecomunicações em sistemas metro-ferroviários. Pesquisador nos projetos europeus: INSTINC (FP6), BELIEF (FP6), SAMBA (FP7), eMundus (Erasmus Mundus). Os interesses de pesquisa incluem análise de padrões complexos, qualidade de serviço, internet das coisas, educação e educação à distância.
Graduado em Engenharia Elétrica com ênfase em Computação pela Escola Politécnica - USP. Participa como pesquisador dos Grupos KNOMA (Laboratório da Engenharia do Conhecimento) e do grupo de Engenharia de Sistemas Complexos, ambos da Escola Politécnica da USP.
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, Rodrigo Filev Maia apresentará tecnologia de detecção automática de comportamentos de abuso contra crianças e adolescentes em ambientes digitais de bate-papo (chats) desenvolvida em grupo de pesquisa sob sua coordenação.
Jorge de Albuquerque Lambert
Mestre em Sistemas e Computação pelo Instituto Militar de Engenharia, professor no Departamento de Engenharia Elétrica entre 2004 e 2006. Concluiu o curso de formação de Oficiais de Comunicações da Academia Militar das Agulhas Negras em 1992, a graduação em Engenharia Elétrica no IME em 1998, trabalhou na Indústria de Material Bélico do Brasil, na Fábrica de armas de Itajubá e na Fábrica de Material de Comunicações do Rio de Janeiro, nas atividades de manutenção elétrica, controle de qualidade e P&D em ambas as fábricas. Especialista em Segurança do Trabalho pela UFRJ, em 2005.
Perito Criminal Federal desde 2007, trabalhou no Setor Técnico Científico da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo e no Serviço de Perícias em Audiovisual e Eletrônicos do Instituto Nacional de Criminalística (SEPAEL/INC) e trabalha atualmente na Área de Desenvolvimento Institucional da Diretoria Técnico Científico da Polícia Federal, com foco no desenvolvimento das atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, e capacitação em Ciências Forenses.
É um dos criadores e atual gerente do Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento em Criminalística da Diretoria Tecnico-cientifica. Membro fundador da Academia Brasileira de Ciências Forenses, é um dos responsáveis pelo Projeto Sistema Integrado de Analise Forense de Imagens (DPF-DITEC/FINEP/FUNDEP) e faz parte da equipe do projeto DeepEyes (UNICAMP/UFMG/UnB/INC-DITEC) como representante da DITEC/DPF.
Oportunidades e Perspectivas para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Ciências Forenses no Brasil
O palestrante fara uma apresentação e uma apreciação sobre a atuação da Academia Brasileira de Ciências Forenses e da CAPES no incentivo ao desenvolvimento das Ciências Forenses no Brasil, sobre o primeiro edital Pro-Forenses (CAPES/MEC) e as oportunidades de PD&I aplicadas que dele resultam para alunos, pesquisadores, profissionais da área e empresas. Apresentado o projeto do Sistema Integrado de Análise Forense de Imagens (SINAFI), que foi concebido a partir de 2009 no INC/DITEC/DPF e tem sido aprimorado com as contribuições de diversos peritos criminais, professores, pesquisadores, e desenvolvedores. O SINAFI é um projeto financiado pela FINEP/MCTI e será uma plataforma capaz de integrar técnicas tradicionais e resultados de pesquisa na área de imagem e vídeo, tratando as evidências com uma perspectiva pericial. O sistema está previsto para ser distribuído gratuitamente para todas as unidades de perícia oficial que desejarem, inclusive de países amigos. Um dos objetivos do projeto é integrar não somente as ferramentas de interesse para a perícia, mas também seus usuários, promovendo o nivelamento e a capacitação da perícia em vestígios audiovisuais com a maior abrangência possível. Por fim, será feita uma revisita aos desafios apresentados no primeiro ICMedia Open Issues (2011), onde foram apresentados doze temas para pesquisa e desenvolvimento nas universidades. Será feita uma apreciação dos trabalhos que foram feitos sobre tais temas e como estes resultados se relacionam com o SINAFI, com o Pro-Forenses e com os futuros desafios e oportunidades.
William Robson Schwartz
William Robson Schwartz é professor associado do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais. Bolsista no programa Produtividade do CNPq desde 2013. Bacharel e Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Paraná, Curitiba, em 2003 e 2005, respectivamente. Doutor em Ciência da Computação pela Universidade de Maryland, College Park, EUA, em 2010. Trabalhou como pesquisador de pós-doutorado Instituto de Computação da Universidade de Campinas durante um ano. Seus interesses de pesquisa incluem Visão Computacional, Vigilância Eletrônica, Ciências Forenses e Biometria, com foco em problemas de falsificação e reconhecimento facial, detecção de pedestres, e reidentificação de pessoas. Coordena o Grupo de Pesquisa em Vigilância Eletrônica Inteligente, com foco em vigilância em larga escala. Orienta vários estudantes de mestrado e de doutorado nas áreas de Ciências Forenses e Vigilância Eletrônica.
DeepEyes: Solucões de Computacão Visual e Inteligência de Máquina para Computação Forense e Vigilância Eletrônica
As atividades criminosas variam em complexidade e abrangência, mas elas estão presentes nas diversas camadas e atividades da sociedade. Com o desenvolvimento tecnológico, os crimes se tornam cada vez mais sofisticados, extrapolando o mundo físico e invadindo o mundo virtual. Em consequência, a nossa sociedade precisa sempre buscar novas técnicas para combater e prevenir tais atividades. São necessários critérios objetivos para identificar elementos característicos em cena de crime ou locais sensíveis, capazes de contribuir para elucidação e prevenção das atividades criminosas. Muitos dos recursos em desenvolvimento para prevenção e elucidação de crimes baseiam-se em informações provenientes de vigilância eletrônica e/ou sensoriamento remoto. Esta palestra dá uma visão geral sobre problemas relacionados à informática forense e à vigilância eletrônica que são de interesse para e prevenção de atividades criminosas e para esclarecimento de materialidade e autoria quando o crime não puder ser evitado. Entre tais problemas estão a detecção de falsificações de imagem e vídeos digitais; atribuição fonte vestígios produzidos em câmeras, scanners e impressoras; detecção de cultivos ilegais a partir de imagens de sensoriamento remoto; desenvolvimento de técnicas de identificação humana com base em informações faciais; reconhecimento de placas de veículos em vídeos digitais; e análise de atividades a partir de vídeos digitais.
Helvio Pereira Peixoto
Bacharel pela Universidade Federal de Uberlândia, mestre em Ciências da Computação pela UNICAMP e doutor em Engenharia Elétrica e Computação pela Universidade do Texas, em Austin. Trabalhou como Engenheiro de Sistemas e Gerente de Projetos em automação industrial na Intel Corporation em Portland, USA. Foi diretor do curso de Engenharia da Computação na Universidade de Uberaba. Como Perito Criminal Federal na área de Informática Forense atuou no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal na concepção, planejamento, desenvolvimento e execução de diversos projetos voltados à promoção das Ciências Forenses. Foi coordenador do Escritório de Projetos do Ministério da Justiça, posição que ocupou até ser convidado a desenvolver estudos e pesquisas para subsidiar a reformulação do Programa de Registro de Identificação Civil.
Desafios para implementação de um Registro Nacional de Identificação Civil
Muito tem sido publicado e discutido sobre sistemas nacionais de identificação civil, seja pelo apelo tecnológico de identificação do cidadão na prestação de serviços públicos, seja pela promoção de cidadania ou segurança pública. Independente de qual for a proposta brasileira, é preciso primeiramente entender que somente por meio da identificação civil fidedigna o Estado reconhece e empodera o cidadão a exercitar sua cidadania. Uma correta identificação promove segurança nas relações e transações sociais, reduz fraudes em programas assistenciais, corrobora na formalização de atividades econômicas e facilita a participação democrática. Entretanto, os desafios para implantação de um sistema nacional são muitos e perpassam questões afetas ao pacto federativo, à inclusão de toda a população, à privacidade, ao controle governamental, ao modelo de centralização, à segurança da informação, ao reuso do legado, à escalabilidade, aos avanços da tecnologia e obviamente aos investimentos necessários à viabilização desse sistema. Contrariando o senso comum, demonstramos que custa mais ao Brasil não ter um sistema nacional de identificação civil, seja pelos custos sociais, seja pelos custos financeiros evitáveis que tal sistema proporcionaria. Para corroborar a importância da implantação deste sistema, discutiremos a importância do Registro de Identificação Civil, as principais dificuldades para sua implantação e as potencialidades que se abrem para uma sociedade em que os cidadãos reconhecem e confiam nos seus pares.
Damiano Cimignolo
Graduado em Engenharia de Telecomunicações com especialização em Sensoriamento Remoto (radares de aplicação civil e militar) pela Universidade La Sapienza, em Roma.
Após um ano atuando como pesquisador no projeto MARSIS da Agência Espacial Europeia (ESA), com a missão de encontrar água em Marte, migrou para a área de consultoria em Tecnologia da Informação e Gestão, com foco no setor de Telecomunicações. Depois de obter MBA da Universidade St. John, em Nova York, passou a atuar no setor bancário, ocupando vários cargos no segmento de finanças corporativas em Amsterdam e Londres, onde vive atualmente.
Ingressou Tiger Security em 2014 como Diretor Financeiro (CFO), assumindo a responsabilidade dos assuntos financeiros e do desenvolvimento dos negócios da empresa internacionalmente.
CSIRT está morto. Vida longa ao CSIRT! – Uma abordagem baseada em inteligência para a defesa dos negócios contra o crime cibernético
Cimignolo irá introduzir um novo modelo de Grupos de Resposta a Incidentes de Segurança em Computadores (CSIRTs) chamado CERT 2.0, capaz de antecipar e prever a evolução das ameaças virtuais graças a ferramentas de informação baseadas no monitoramento constante do cenário de ameaças cibernéticas, da análise de contextos, dos atores principais, suas estratégias ofensivas e armas cibernéticas à sua disposição.
Eliana Calmon
Jurista brasileira, nascida em Salvador/BA. Foi a primeira mulher a ocupar o cargo de Ministra no Superior Tribunal de Justiça – STJ (1999-2013), onde destacou-se pela atuação firme e pela alta produtividade, com mais de cem mil processos julgados, entre decisões monocráticas e levadas a sessão de julgamento.
Foi Corregedora-Geral de Justiça (2010-2012) e Diretora-Geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo (ENFAM), que funciona como um centro de coordenação para todas as escolas de magistratura do país e, que segundo a Ministra, tem como finalidade formar juízes como uma perspectiva nacional e “capazes de atuar como agentes políticos”.
Ministrou aulas em diversos cursos de pós-graduação promovidos pelo Instituto Brasileiro de Direito Processual, (IBDP), pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) e pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estudos Integrados (IBPEI), especialmente nas áreas de execução e Direito Tributário. Foi professora de Direito Civil na Faculdade de Direito da Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (AEUDF) e na Universidade Católica de Salvador.
Em 2005, foi eleita pela revista Forbes a mulher mais influente do Brasil no segmento judiciário e, em 2006, “A Mulher do Ano”, pelo International Women´s Club da Bahia.
Em 2010, recebeu a Comenda Maria Quitéria, concedida pela Câmara de Vereadores de Salvador (BA) e foi homenageada pela OAB-PA e pela Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) pelos serviços prestados aos direitos do cidadão. Em 2009, a Câmara dos Deputados a homenageou com a Medalha de Mérito Legislativo e, em 2008, ela foi laureada com a Ordem do Mérito Judiciário pelo TJDFT. Ainda em 2008, a OAB-SP também reconheceu a contribuição da Ministra Calmon à Justiça Brasileira. Em 2007, foi homenageada pela OAB–PA com o colar da Ordem do Mérito Advocatício – Grau Ouro e em 2006, pela Seção Judiciária do Estado da Bahia com a Comenda Ministro Aliomar de Andrade Balleiro. Em 2004, o Ministério Público Militar e o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal lhe concederam suas ordens do mérito. Em 2003, o TRT da 22ª Região concedeu a Ordem no Grau de Grã-Cruz pelos relevantes serviços em prol da justiça.
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, Eliana Calmon proferirá palestra com o tema “Segurança Publica: uma opção política”.
Tiago Carvalho
Tiago Carvalho é bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2008), Mestre (2010) e Doutor (2014) em Ciência da Computação pela Unicamp. Em seu doutorado desenvolveu trabalhos na área de Análise Forense Digital em parceria com pesquisadores da Universidade de Earlangen-Nuremberg e do Dartmouth College. Atualmente, é Tecnologista no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN).
Entre seus principais interesses de pesquisa estão Análise Forense de Documentos Digitais, Processamento de Imagens, Análise de Padrões, Aprendizado de Máquina, e problemas ligados à visão computacional e monitoramento do clima em geral. Ele também atua constantemente como revisor em revistas conceituadas de áreas como Processamento de Imagens e Análise Forense de Imagens tais como, IEEE Transactions on Information Forensics and Security (T.IFS), Elsevier Journal of Visual Image Communication and Representation (JVCI), e IEEE Transactions on Image Processing (T.IP).
Em 2011 recebeu o prêmio de melhor dissertação de mestrado na conferência SIBGRAPI'11 por seu trabalho de detecção de anomalias provenientes de retinopatia diabética em imagens de fundo de olho. Finalmente, em 2014 recebeu o prêmio de melhor tese de doutorado na conferência SIBGRAPI'14 por sua pesquisa em Análise Forense de Documentos Digitais.
Detecção de Falsificações do tipo Composição de Imagens Utilizando Inconsistências de Iluminação
Antes tomadas como naturalmente genuínas, fotografias não mais podem ser consideradas como sinônimo de verdade. Com os avanços nas técnicas de processamento de imagens e computação gráfica, manipular imagens tornou-se mais fácil do que nunca, permitindo que pessoas sejam capazes de criar novas realidades em minutos. Infelizmente, tais modificações, na maioria das vezes, têm como objetivo enganar os observadores, mudar opiniões ou ainda, afetar como as pessoas enxergam a realidade. Assim, torna-se imprescindível o desenvolvimento de técnicas de detecção de falsificações eficientes e eficazes. De todos os tipos de falsificações de imagens, composições são de especial interesse. Esse tipo de falsificação usa partes de duas ou mais imagens para construir uma nova realidade exibindo para o observador situações que nunca aconteceram.
Inspirado por muitos métodos apresentados no WIFS 11 e com o apoio financeiro do projeto Deep Eyes, esta palestra apresenta dois métodos originais e efetivos desenvolvidos para detectar composições de imagens. O primeiro método explora um fenômeno, que ocorre com as cores, denominado metamerismo e a segunda abordagem baseia-se na interação com o usuário que deve inserir normais 3-D em objetos suspeitos da imagem de modo a permitir um cálculo mais preciso da posição 3-D da fonte de luz na imagem. Juntas, essas duas abordagens trazem importantes contribuições para a comunidade forense e certamente serão uma poderosa ferramenta contra falsificações de imagens.
Mubarak Shah
Professor Catedrático de Ciência da Computação e diretor fundador do Centro de Investigação em Visão Computacional na Universidade da Flórida Central (UCF). Coautor de cinco livros: Motion-Based Recognition (1997); Video Registration (2003); Automated Multi-Camera Surveillance: Algorithms and Practice (2008); Modeling, Simulation and Visual Analysis of Crowds (2013); and Robust Subspace Estimation Using Low-Rank Optimization (2014), todos pela Editora Springer. Publicou extensivamente sobre temas relacionados a: vigilância visual, rastreamento, reconhecimento automático de ações e atividades humanas, detecção e categorização de objetos, modelagem a partir de sombras, georreferenciamento e análise visual de multidões. É pesquisador fellow IEEE, IAPR, AAAS e SPIE. Em 2006, foi agraciado com o prêmio Professor Pegasus, o maior prêmio na UCF, conferido ao membro do corpo docente por impacto significativo sobre a universidade. É reconhecido pelo Programa Orador Distinto da ACM. Foi Orador Ilustre Visitante do IEEE entre 1997-2000, e recebeu o Prêmio Educador Notável em Engenharia do IEEE em 1997. Recebeu o Prêmio Realização em Engenharia da Harris Corporation, em 1999, os prêmios TOKTEN do PNUD em 1995, 1997, e 2000, o prêmio SANA em 2007, uma menção honrosa pelo Problema-Desafio “Onde Estou?”, no ICCV de 2005, e foi indicado para o prêmio de melhor artigo na Conferência de Multimídia da ACM em 2005 e 2010. Na UCF, recebeu o prêmio Scholarship of Teaching and Learning (SoTL) em 2011, o prêmio da Faculdade de Engenharia e do Grupo de Orientadores da Faculdade de Ciência da Computação por excelência universitária em 2011, o prêmio do Programa de Incentivo ao ensino em 1995 e 2003, o prêmio de Incentivo à Pesquisa em 2003 e 2009, o prêmio do Clube dos Milionários em 2005, 2006, 2009, 2010 e 2011; o prêmio Distinto Pesquisador da Universidade em 2007 e 2012. Editor dos livros da série internacional sobre Vídeo Computing; editor-chefe do jornal Visão Computacional e Aplicações, e editor associado da revista ACM Computing Surveys. Foi editor associado do IEEE Transactions on Pattern Analisys and Machine Inteligence - PAMI, e editor convidado da edição especial da revista Jornal Internacional de Visão Computacional em Vídeo-computação. Foi co-presidente do programa da Conferência do IEEE em Visão Computacional e Reconhecimento de Padrões (CVPR), 2008.
Descobrindo Primitivas de Movimento para Reconhecimento de Ações Humanas
Análise automática de vídeos é um dos problemas mais desafiadores em visão computacional. Nesta palestra, Dr. Shah apresentará os problemas relacionados à representação e ao reconhecimento de ações, de eventos e de atividades a partir de sequências de vídeo. Inicialmente, será apresentada uma revisão geral sobre alguns métodos interessantes para resolver estes problemas, incluindo representações baseadas em trajetórias, volumes e pontos de interesse locais.
O foco da apresentação será uma plataforma recém-desenvolvida para a identificação e para a representação estatística de padrões de movimento em vídeos, que podem atuar como primitivas, ações elementares. Tais ações primitivas são empregadas como representações generalizáveis de ações humanas, gestos e expressões faciais. As primitivas de movimento são aprendidas por um processo de agrupamento hierárquico do fluxo óptico, observado em uma estrutura quadridimensional de espaço e fluxo de movimento, ao passo que uma sequência dessas primitivas pode ser representada como uma cadeia simples, um histograma ou um HMM.
José Antonio Apolinário Júnior
José Antonio Apolinário Jr. nasceu em Taubaté, São Paulo/Brasil, in 1960. Possui graduações em Comunicações pela Academia Militar das Agulhas Negras (1981) e Engenharia Eletrônica pelo Instituto Militar de Engenharia (1988), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília (1993) e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998). Realizou, também, um Estágio Pós-doutoral na Helsinki University of Technology, Finlândia, entre 2004 e 2005. Coronel R/1 do Quadro de Engenheiros Militares do Exército Brasileiro, atualmente é Professor Associado no Instituto Militar de Engenharia onde já foi Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica e Vice-Reitor de Ensino e Pesquisa. Foi também Professor Visitante na Escuela Politécnica del Ejército, Equador, 1999 e 2000, e Pesquisador Visitante e Professor Visitante na Helsinki University of Technology, Finlândia, em 1997 e 2006, respectivamente. Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em processamento digital de sinais, atuando principalmente nos seguintes temas: processamento adaptativo de sinais, algoritmos adaptativos com restrições, processamento de sinal de voz, reconhecimento automático de locutor e processamento em arranjo de sensores. O Dr. Apolinário é membro da Sociedade Brasileira de Telecomunicações e membro sênior do IEEE. Editou o livro QRD-RLS Adaptive Filtering (New York: Springer, 2009) Organizou e foi o primeiro Presidente do Capítulo Rio de Janeiro da Sociedade de Comunicações do IEEE. Foi um dos Coordenadores Técnicos do SBrT 2003, no Rio de Janeiro, e foi o Finance Chair do ISCAS 2011, que ocorreu em maio de 2011 também na cidade do Rio de Janeiro.
Detecção, determinação de direção de chegada e localização de tiro
A palestra resume as atividades de pesquisa desenvolvidas no Laboratório de Processamento Digital de Sinais do Instituto Militar de Engenharia (IME) com respeito ao tratamento de sinais de tiros adquiridos a partir de um arranjo de microfones. O foco do trabalho tem sido a aplicação de técnicas de processamento de sinais visando o cenário de um sniper mas tal pesquisa encontra aplicações diversas na área de segurança pública, sistemas de vigilância e até mesmo em investigações forenses. São apresentados o estado atual da pesquisa e discutidas possibilidades de aplicações e tópicos para futuras pesquisas.
Sara Lenharo
Geóloga pela Universidade Estadual Paulista – UNESP/Rio Claro, especialização em Tratamento de Minério e Metalurgia pela Tohoku University, em Sendai, Japão. Mestre em Engenharia Mineral pela Universidade de São Paulo – USP e doutora em Engenharia Mineral e Geologia Econômica pela USP com período na James Cook University, Townsville, Austrália. Trabalhou como Geóloga de campo no Grupo Paranapanema Minerações. Trabalhou como professora e pesquisadora na Universidade de Brasília e na Universidade Estadual Norte Fluminense. Como Perita Criminal Federal trabalhou na Superintendência Regional de Roraima e no Instituto Nacional de Criminalística como responsável pela área de microscopia eletrônica de varredura e como chefe da seção de Balística Forense. No Ministério da Justiça atuou na Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP e atualmente desenvolve estudos na área de biometria e controle de qualidade no Programa de Registro de Identificação Civil.
Identificação biométrica para cidadania e prevenção a fraude no Programa Nacional Brasileiro de Identificação Civil
O objetivo do Programa Nacional Brasileiro de Identificação Civil foi desenvolver uma identificação que assegure a inclusão de todas as pessoas, ao mesmo tempo que evite a duplicação. Neste sentido, é necessário estabelecer as peculiaridades da população alvo para a qual o cadastramento seja eficiente. A metodologia usada classificou as seis características biométricas mais promissoras de acordo com três categorias distintas e uma comparação internacional. Baseado nessa classificação de mapas biométricos mentais e uma hierarquização das características biométricas, a íris, impressão digital e a face foram selecionadas para compor o Programa RIC.
Rodrigo Távora
Possui graduação em Engenharia de Comunicações pelo Instituto Militar de Engenharia (1996) e mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco (2001). Trabalhou por 10 anos no Exército Brasileiro como Engenheiro de Comunicações e desde 2002 é Perito Criminal Federal do Departamento de Polícia Federal, onde realiza análises de provas audiovisuais. Publicou alguns trabalhos científicos em conferências internacionais sobre algoritmos rápidos para processamento digital de sinais. É aluno de doutorado do curso de engenharia elétrica da UnB, onde realiza pesquisa na área de autenticação de áudio forense. Participa desde 2014 do programa de Registro de Identificação Civil coordenando os trabalhos de especificação do suporte documental.
Documento de identidade nacional: Análise e proposta de um modelo inovador para o Brasil
Na última década um grande número de projetos de identidades eletrônicas (eID) nacionais foi lançado, notadamente na Europa. Entretanto até o momento nenhum modelo universal foi proposto. Em contrapartida, documentos de identidade sem chip foram especificados recentemente no México e propostos para a Certidão de Nascimento Europeia. Neste trabalho é feita uma análise das experiências de emissão de identidades nacionais em diversos países, avaliando suscintamente aspectos como adesão, usabilidade e custo, além de tópicos tecnológicos como interoperabilidade, protocolos de autenticação e middleware. A análise aponta claramente para uma baixa perspectiva de adesão de um modelo de eID para a realidade brasileira, onde o governo eletrônico (eGov) ainda está em fase embrionária. Dessa forma, os principais objetivos da identificação nacional são reavaliados, e, seguindo uma estratégia de segmentação de soluções por serviço, algumas alternativas de solução para autenticação eletrônica são propostas, e um modelo alternativo de documento de identidade seguro e de baixo custo, com recursos de autenticação biométrica presencial segura e autenticação passiva de dados biográficos e biométricos, é proposto.
Carla Pagliari
Possui doutorado em Electronic Systems Engineering - University of Essex (1999), Inglaterra e atualmente é professora do Departamento de Engenharia Elétrica do Instituto Militar de Engenharia. Tem experiência nas área de Engenharia de Televisão e de Processamento de Imagens, atuando principalmente nos seguintes temas: codificação de imagens.vídeo, codificação de vídeo estéreo/multi-vistas, sistemas estéreo, síntese de imagens/vídeo, video streaming e TV digital. Participou da definição do Sistema Brasileiro de Televisão Digital e é membro da Diretoria de Ensino da Sociedade de Engenharia de Televisão-SET. Tem projetos nas áreas de processamento de imagens para aplicações em defesa, fusão de imagens de sinais oriundos das regiões espectrais do infra-vermelho e luz visível, vídeo sobre IP para aplicações em segurança pública e TV digital. É editora associada do periódico Multidimensional Systems and Signal Processing (Springer).
Processamento de Imagem/Vídeo para Aplicações na Área de Segurança
Serão apresentadas as pesquisas desenvolvidas pelo Laboratórios de Processamento de Imagens (LPI) do Instituto Militar de Engenharia (IME) e pelo Laboratório de Sinais, Multimídia e Telecomunicações (SMT) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nas áreas de fusão de imagens/vídeo de sinais da região da luz visível e do infravermelho, de calibrarão e câmeras, de detecção e rastreamento de olhos, de técnicas de reconhecimento de faces e a criação de bases de dados para avaliação/desenvolvimento de técnicas de detecção de objetos abandonados e de fusão de imagens/vídeos.
Marco Aurélio de Macedo Coelho
Delegado de Polícia Federal desde 2009. Analista judiciário do Supremo Tribunal Federal entre 2000-2009, tendo sido cedido ao Superior Tribunal de Justiça entre 2006 e 2009. Ocupou o cargo em comissão de assistente judiciário no Gabinete da Ministra Ellen Gracie no Supremo Tribunal Federal entre 2001 e 2006 e ocupou o cargo em comissão de assessor de ministro no Gabinete da Ministra Maria Thereza de Assis Moura no Superior Tribunal de Justiça entre 2008 e 2009. Graduado em Direito pela Universidade de Brasília em 1999.
Tomou posse como Delegado de Polícia Federal na SR/DPF/PA, tendo assumido a chefia da Delegacia de Combate a Crimes Fazendários – DELEFAZ em 2012. Também compôs o Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos da SR/DPF/PA, tendo sido o respectivo chefe a partir de 2013. Fez parte da coordenação da investigação da Operação On-Line, deflagrada em Marabá/PA em 2011 contra quadrilha especializada em fraudes bancárias. Na Academia Nacional de Polícia, atua como tutor de ensino à distância – EAD.
Atualmente é lotado no Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos - SRCC/DICOR/DPF, sendo responsável pelas áreas de cooperação internacional, pesquisa, desenvolvimento e capacitação.
Em sua palestra, Marco Aurélio abordará o tema “Repressão a Crimes Cibernéticos pela Polícia Federal”, apresentando o modelo adotado pela Polícia Federal do Brasil na repressão a crimes cibernéticos.
Stenio Santos Sousa
Delegado de Polícia Federal, desde 2003, com Mestrado em Ciências Policiais, na especialização de Criminologia e Investigação Criminal (2013-2015), pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (Lisboa, Portugal); Pós-Graduação (lato sensu) em Ciências Policiais pelo ISCPSI (2013-2014); Pós-Graduação (lato sensu) em Ciências Criminais pelo convênio UNAMA/UVB/LFG (2005-2007); Graduação em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (1997-2002).
Foi chefe do Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet (GECOP) da Divisão de Direitos Humanos da Polícia Federal em Brasília/DF (2009/2011); Membro da Comissão Intersetorial de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes criada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR) (2008/2011); Membro da Child Protection Partnership (CPP) de iniciativa da entidade canandense International Institute For Child Rights And Development (IICRD) (2009/2011); Membro do Conselho Consultivo Internacional do CETS (Child Exploitation Tracking System) (2010/2011); Membro do Grupo de Investigadores da Interpol na ferramenta Groove (2010/2011); Membro da Força-Tarefa Internacional Imagens Inocentes (International Innocent Images Taskforce - IIITF) promovida pelo FBI (2010/2011); Gerente do ICSEDB (International Child Sexual Exploitation Database) da Interpol para o Brasil (2009/2011); Membro da Força-Tarefa Virtual Global (Virtual Global Taskforce - VGT) (2011); Coordenador de diversas operações policiais, dentre as quais Turko, 24 horas, Tapete Persa e IB2K; Professor do curso de pós-gradução em Investigação, Constituição e Direito de Defesa da Rede LFG (2011).
Atualmente é professor da Academia Nacional de Polícia (desde 2006), onde também é tutor de ensino à distância-EaD (desde 2011), palestrante, autor de artigos jurídicos, autor do livro "Investigação Criminal Cibernética: por uma política criminal de proteção à criança e ao adolescente na Internet" (no prelo) e Chefe do Grupo Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC) da Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal desde 2012.
O DPF Stenio apresentará estudo de caso da Operação IB2K, deflagrada pela Polícia Federal em setembro de 2014 no Distrito Federal, Brasil.
Pablo Barcellos Bergmann
Delegado de Polícia Federal desde 2008. Pós-graduado em Direito Judiciário (CEP/FATEC: 2008), graduado em Direito (UVV/ES: 1996-2000).
Possui cursos na área de Combate a Crimes Cibernéticos, Gestão de Investigação de Pornografia Infantil na Internet, Planejamento e Gestão de Operações Policiais, Combate à Lavagem de Dinheiro, entre outros.
Lotado entre 2008 e 2014 na Delegacia de Polícia Federal em Cachoeiro de Itapemirim/ES, onde foi responsável por operações de combate a crimes eleitorais, previdenciários, ambientais e corrupção. Desde março de 2014 está lotado no Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos e atualmente respondendo interinamente pela Unidade de Combate a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (URCOP/SRCC).
Atuou como professor da matéria “Crime Cibernético” na ANP (2014).
Em sua palestra na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, Pablo Bergmann abordará o tema "Combate a Pornografia Infantil na Internet".
Regina Miki
Regina Maria Filomena De Luca Miki é advogada, mestre em Direito Constitucional pela PUC/RS, especialista em Direito de Família e Fundiário e, também, em Políticas de Segurança Pública pela PUC/RS. Atua como professora do Instituto de Segurança Pública da Fundação Santo André/SP e da Escola Paulista de Direito, Conselheira licenciada do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA. É membro do Fórum Metropolitano de Segurança Pública, integrante do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional da População em Situação de Rua e do Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH-3 ambos da Presidência da República. Foi coordenadora geral da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública – 1ª Conseg e Secretária de Defesa Social da Prefeitura de Diadema (SP). Secretária Executiva do Conselho Nacional de Segurança Pública-CONASP. Atualmente é Secretária Nacional de Segurança Pública-SENASP, Presidente do Conselho Nacional de Segurança Pública no Ministério da Justiça, Presidente da Comissão Nacional de Segurança Público nos Portos-CONPORTOS.
Pacto Nacional pela Redução de Homicídios
O pacto deve envolver ações integradas entre o Governo Federal, Estados e Municípios para a redução dos homicídios. Articulando os órgãos de segurança pública, da justiça criminal, do sistema penitenciário e diversas políticas públicas em áreas críticas, organizando ações como a qualificação dos procedimentos de investigação de mortes violentas, o fortalecimento das ações de policiamento ostensivo e comunitário, e o controle de armas.
A referência é a experiência bem sucedida do programa “Brasil Mais Seguro”, implementado desde 2012 no Estado de Alagoas, que registrava os maiores índices de homicídios do País. Na capital Maceió, por exemplo, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes foi reduzida de 100,4 em 2011 para 67,6 em 2014.
Dewey Bozella
Condenado erroneamente pelo homicídio de uma mulher de 92 anos, o hoje lutador de boxe Dewey Bozella tornou-se um exemplo de como a investigação criminal e a Justiça devem ser aperfeiçoadas. Sua condenação, em um processo extremamente falho, lhe custou vinte seis anos no presídio Sing Sing, em Nova York. Ainda na prisão, Dewey completou curso superior e mestrado. Após a comprovação de sua inocência e consequente libertação, Dewey recebeu o Prêmio Arthur Ashe pela Coragem, concedida pela ESPN. Dewey falará na Conferência Integrada sobre sua história e a importância de ferramentas confiáveis de investigação que evitem a condenação de inocentes.
Lerry Granville
Diretor de Operações da AIC Security (Cybernetic Intelligence Agency). Empresário multiexpert, cofundador da Holding Grupobras (Datarecover, Recoverydata). Especialista em Ciência e Tecnologia pela Fundação Getúlio Vargas - FGV/RJ, pós-graduando em Analise Criminal pela Universidade Católica de Brasilia – UCB. Responsável pelo processo de recuperação de dados dos equipamento e mídias encontrados no acidente do voo 3054 da TAM em 2007. Autor dos livros digitais “Recuperando dados, salvando vidas”, “Sistematização de processos no combate à pirataria” e “Alavancas motivacionais como ferramenta nas técnicas de entrevistas e detecção de mentiras”.
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, Granville falará sobre procedimentos e casos de recuperação de dados em equipamentos violados de maneira intencional ou acidentalmente, e abordará também o combate e prevenção à pirataria digital.
Silvino Schlickmann
Perito Criminal Federal da área de Computação Forense, Silvino Schlickmann Junior é Oficial de Ligação da Polícia Federal junto à INTERPOL. Em Cingapura, no Complexo Global para Inovação, atua como Diretor-Assistente de Pesquisa e Inovação da INTERPOL, coordenando atividades de pesquisa e desenvolvimento de novas técnicas e ferramentas para o combate aos crimes cibernéticos. Coordena ainda a unidade de desenvolvimento de métodos inovadores de treinamento e o projeto National Cyber Review (NCR), que avalia a capacidade dos países membros no combate aos crimes cibernéticos.
Na Polícia Federal possui experiência de mais de 7 anos como Chefe do Setor Técnico-Científico do Paraná, após 2 anos gerenciando o Laboratório Digital Forense daquele Estado. Graduado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina, é também Bacharel em Direito com ênfase em Direito Comparado Internacional pela Universidade Federal do Paraná.
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, Schlickmann falará sobre o tema: “Pesquisa e Inovação. A resposta da INTERPOL para o combate aos crimes cibernéticos”.
Luís Felipe da Cruz Nassif
Mestre em Engenharia Elétrica com Ênfase em Segurança da Informação e Informática Forense pela Universidade de Brasília em 2011.
Bacharel em Engenharia da Computação pelo Instituto Militar de Engenharia em 2005. Trabalhou como Oficial Adjunto no Centro Tecnológico do Exército Brasileiro de 2005 a 2006. Atualmente é Perito Criminal Federal, lotado na Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal de São Paulo, onde atua desde de 2006 na realização de perícias, bem como na pesquisa e desenvolvimento de novas técnicas e ferramentas forenses computacionais.
IPED: Um novo software forense computacional de código livre para análise fim-a-fim
O palestrante apresentará o software forense computacional IPED - Indexador e Processador de Evidências Digitais, sendo desenvolvido desde 2012 no Setor Técnico-Científico da Polícia Federal em São Paulo.
Trata-se de uma ferramenta multiplataforma de código livre GNU GPL para análise fim-a-fim de mídias de armazenamento computacional, que foi desenvolvida desde o início com foco na alta eficiência de processamento, atingindo taxas de 100 a 300 GB/h, bem como numa análise em profundidade e com simplicidade, suportando casos na ordem de 10 milhões de itens. Atualmente possui uma gama de funcionalidades que rivaliza com produtos comerciais, dentre elas: análise de assinatura, cálculo de hash, consulta a base de hashes, expansão de containers, detecção de documentos cifrados, visualização nativa de dezenas de formatos, pesquisa indexada com OCR, análise de miniaturas de imagens e vídeos, recuperação de arquivos via Data Carving, marcação de itens relevantes, geração de relatórios CSV e Html.
Fernando Schwengber Casarin
Delegado de Polícia Federal desde 2009. Pós-graduado em Direito Comercial (UNISINOS/RS: 2001), graduado em Direito (PUC/RS: 1991-1996).
Possui cursos nas áreas de Combate a Crimes contra a Flora e de Combate a Crimes Cibernéticos.
Lotado entre 2009 e 2014 na Superintendência Regional da Polícia Federal em Rondônia, em Porto Velho/RO, atuando das Delegacias de Defesa Institucional (DELINST), de Imigração (DELEMIG), de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente e ao Patrimônio Histórico (DELEMAPH), onde foi o representante regional da Interpol e responsável por coordenar as atividades de polícia judiciária durante o período eleitoral, atividades de repressão ao trabalho escravo e desocupação de unidade de conservação federal, bem como foi o responsável por executar operação que resultou na prisão de pedófilos em Porto Velho/RS.
Esteve de missão na Divisão de Contra Inteligência da Diretoria de Inteligência Policial (DICINT/DIP) entre 2013 e 2014. Sendo lotado em 2014 no Núcleo de Inteligência Policial da Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre/RS. Desde março/2015 é o responsável pelo Grupo de Repressão aos Crimes Cibernéticos (GRCC/SR/RS).
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA, o DPF Casarin apresentará o estudo de caso "Operação Darknet: combate a pornografia infantil na Deep Web".
Patti Chrzan
Sr. Director, Global Accounts & Partnerships, Digital Crimes Unit, Microsoft Corporation.
Ms. Chrzan joined the Digital Crimes Unit (DCU) within Legal & Corporate Affairs in a newly created role 15 months ago. Ms. Chrzan’s role is focused on engaging with enterprise customers to drive awareness/education of Cybercrime/Cybersecurity and the work of DCU. She is focused on driving solutions which help customers secure their environment. Ms. Chrzan is responsible for developing strategic partnerships and programs to advance the work of the team in combatting cybercrime.
Before taking her current position, Ms. Chrzan spent six years in the WW Enterprise & Partner Group. She was most recently Sr. Director, Worldwide Industry Solution Sales. In this role, Ms. Chrzan led defining Microsoft’s Industry go to market industry approach and delivering growth in the sale of partner led solutions to solve customer challenges. Ms. Chrzan also led the strategy and execution for the Enterprise Partner Groups Dynamics business aligning the sales, marketing, partner, and services activities to deliver business solutions to customers in EPG. Ms. Chrzan’ s team focused their efforts on creating strategy, innovative programs and working together with the leaders of the managed industries to define solutions to address the unique needs of our enterprise customers.
Ms. Chrzan joined Microsoft in 1997 and has held leadership positions in Sales and Services in both the US Subsidiary and WW Enterprise & Partner Group. Before joining Microsoft, Ms. Chrzan held a leadership position with Phillip Morris USA and was President/CEO of Preferred Custom Software in Richmond, VA. Ms. Chrzan holds a degree from the University of Massachusetts in Human Development.
At the Joint ICCYBER ICMEDIA 2015 Conference, Patti Chrzan will speak on "Fighting Cyber Crime: Data Protection, and Privacy in the Digital Age: Big Data and Public-Private Partnerships".
José Ricardo Souza Camelo
Coronel Engenheiro Militar graduado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e Mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília (UnB). Atua há 20 anos em segurança da informação, tendo exercido, ao longo desse período, funções de pesquisa, normatização, projetos e gestão. Foi um dos especialistas que elaborou o Projeto Estratégico de Defesa Cibernética no Exército, sendo, atualmente, um dos supervisores desse projeto. Nos grandes eventos realizados no Brasil, atuou como Chefe das Operações do Destacamento de Defesa Cibernética na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Rio+20; na Copa das Confederações FIFA 2013, foi o Comandante do Destacamento de Defesa Cibernética; na Copa do Mundo FIFA 2014, foi o Subcomandante do Destacamento. Participou dos adestramentos de guerra cibernética contidos nas Operações Conjuntas do Ministério da Defesa desde a inclusão da cibernética nessas operações. É professor universitário de cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de tecnologia da informação e segurança com 15 anos de experiência. Atualmente, é o chefe da Divisão de Doutrina e Mobilização e Inovação Tecnológica do CDCiber.
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, o Coronel Camelo falará sobre a atuação do Centro de Defesa Cibernética – CDCiber no cumprimento de sua missão institucional.
Barry Logan
Dr. Barry Logan, Vice President of Forensic Science Initiatives at NMS Labs and Executive Director of the Center for Forensic Science Research and Education (CFSRE).
Dr. Logan is among seventeen leading forensic scientists and researchers to be appointed to the recently launched Forensic Science Standards Board (FSSB) of the US National Institute for Standards and Technology (NIST). Dr. Logan, a past president of the American Academy of Forensic Sciences (AAFS) has been appointed to represent 7,000 member organizations on the newly created Board.
The Future of Forensic Science: Autonomy & Governance
Dr. Logan will discuss the FSSB, which was created after five years of review and consultation to address the need for uniform national standards for the practice of forensic science recommended in the US National Academy of Sciences 2009 report on Strengthening Forensic Science in the United States.
The FSSB will oversee three resource committees, five scientific area committees and twenty four. subcommittees that will focus on specific disciplines, including DNA, toxicology, controlled substance testing, medico-legal death investigation, facial identification, latent fingerprints and firearms and toolmarks. The subcommittees will propose consensus documentary standards, for adoption by the Board, to improve the quality and consistency of work throughout the forensic science community.
“This is an extremely important development for our field, and we applaud NIST for taking this leadership role to unite the community behind a common process for standards development,” noted Logan. “This structure gives voice and an opportunity for input to hundreds of practicing forensic scientists, and will help ensure community support and buy-in for adoption of the consensus standards developed through the process.”
The FSSB is made up of representatives of various leading forensic science professional organizations, researchers and practitioners who will chair the scientific area committees. Dr. Logan’s remarks will highlight his work as President of the American Academy, and, emerging horizons in forensic science.
Arnon Tirosh
Arnon Tirosh é Especialista em Vendas de Soluções para Produtos Forenses na Organização de Vendas Internacionais da empresa Cellebrite.
Na Cellebrite, o Sr. Tirosh está à frente da venda de soluções end-to-end, agregando todo o Portfólio de Produtos Forenses num ecossistema forense completo, ao mesmo tempo em que mantém uma relação estreita com a comunidade de analistas forenses em dispositivos móveis.
O Sr. Tirosh juntou-se à Cellebrite em 2014, trazendo consigo mais de 20 anos de experiência na indústria de dispositivos móveis e de software. Antes disso, o Sr. Tirosh ocupou posições importantes na área de gestão de clientes nas empresas Comverse (NASDAQ: CMVT) e Amdocs (NASDAQ: DOX).
O Sr. Tirosh tem mestrado em Engenharia de Gestão pela Universidade de Bridgeport, Connecticut.
As Tendências Globais e uma Abordagem em Fases à Análise Forense em Dispositivos Móveis
Hoje em dia, as investigações criminais têm uma coisa cada vez mais em comum: evidências na forma de dados de dispositivos móveis.
Como resultado, as competências em perícia forense de dispositivos móveis tornaram-se o centro das atenções, juntamente com os desafios contínuos e dinâmicos que a indústria enfrenta agora.
O uso de mídias sociais em dispositivos móveis, os serviços de computação em nuvem, a rápida evolução das tecnologias de dispositivos móveis, métodos mais fortes de criptografia de aplicativos e dispositivos, além de data warehouses coletadas e geradas diariamente, têm implicações importantes não somente para os peritos forenses no laboratório, mas também, e cada vez mais, para os primeiros profissionais a chegarem à cena de um crime e de investigadores no campo.
Essas tendências serão definidas e discutidas, bem como um fluxo coerente para as investigações forenses em dispositivos móveis.
Valérie Maldonado
Principal superintendente e chefe do Escritório Central de luta contra crimes relacionados às tecnologias de informação e comunicação (OCLCTIC) da Direção Central do Departamento de Polícia Judiciária de Paris.
Em 29 de abril de 2014, a Direção Central do Departamento de Polícia Judiciária (DCPJ) na França reforçou a sua capacidade de combate à criminalidade cibernética, criando a Divisão de luta contra o crime cibernético (SDLC), uma diretoria responsável pela definição da política nacional sobre o assunto. O SDLC inclui em suas fileiras o Gabinete Central de luta contra crimes relacionados às tecnologias de informação e comunicação (OCLCTIC) criou em 15 de Maio de 2000 e uma nova estrutura, Divisão de Antecipação e Análise (DAA), destinada especificamente às necessidades da chamada população conectada e dos peritos que enfrentam ataques a computadores.
A superintendente Valérie Maldonado, da 44ª turma da Escola Nacional Superior da Polícia Nacional (ENSP) em Saint-Cyr-au-Mont-d'Or, localizada nos subúrbios de Lyon, atua como Vice-Diretora Associada da SDLC e foi responsável pelo OCLCTIC durante os últimos cinco anos. Está envolvida no desenvolvimento de todos os novos projetos ligados a ameaças cibernéticas e iniciados pela Direção Central do Departamento de Polícia Judiciária francesa.
Valérie Maldonado já foi responsável por várias divisões centrais especializadas da DCPJ em Paris e trabalhou também nas direções inter-regionais do Departamento de Polícia Judiciária de Lyon e Marselha (em especial o escritório local do Departamento de Polícia Judiciária em Nice) no âmbito das divisões econômicas e financeiras especializadas em crimes relacionados ao direito empresarial.
Ferramentas para investigações cibernéticas internacionais
A investigação policial dos crimes cibernéticos possui particularidades perfeitamente identificadas:
- Dependendo da natureza do criminoso (grupos envolvidos no crime organizado ou criminosos individuais), muitas dificuldades se apresentam à investigação criminal, ligada a vários fatores:
- A investigação do crime cibernético é antes de tudo uma investigação policial que terá uma escala internacional; este aspecto internacional levanta questões de cooperação conjunta.
- Ela exige uma reação rápida para a preservação dos dados técnicos e para a obtenção desses dados essenciais para o avanço da investigação e a identificação dos autores.
- A investigação cibernética enfrenta particularidades técnicas como anonimização, criptografia, vpn e um volume crescente de dados para analisar e armazenar.
- Requer a utilização de TIC, uma condição fundamental para a realização das investigações.
Ferramentas adaptadas à investigação de crimes cibernéticos são essenciais e devem fazer face às restrições legais e técnicas, além de exigirem treinamento adequado para utilização pelos investigadores.
Estas ferramentas devem ser capazes de corresponder à legislação nacional em todos os seus aspectos.
Também devem ser fáceis de usar e adaptar, por exemplo, para uso remoto a partir de dispositivos móveis.
A questão da criptografia continua a ser o mais sensível dos aspectos técnicos, em que faz sentido uma parceria público-privada para enfrentar o aumento da troca de mensagens criptografadas na Internet.
Por último, essas ferramentas são relevantes apenas para investigadores recebendo formação inicial e contínua, que correspondam às necessidades pragmáticas para as quais foram formuladas.
Este é o desafio da luta contra a criminalidade cibernética.
Carlos Eduardo Palhares
É Doutor em Ciências, área de concentração Patologia/Medicina Legal, pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), com linhas de pesquisa na área de Antropologia Facial. É Mestre em Ciências da Saúde e Graduado em Odontologia pela Universidade de Brasília (UnB). É especialista em Odontologia Legal e em Prótese Dentária. Atualmente, é PERITO CRIMINAL FEDERAL da Área de Odontologia Forense, lotado no Instituto Nacional de Criminalística - Brasília, onde coordena o Grupo de Identificação de Vítimas de Desastres da Polícia Federal e desenvolve atividades e projetos ligados ao campo da Identificação/Comparação Facial e Antropologia Forense. É presidente do Comitê Permanente e do Grupo de Coordenação em Identificação de Vítimas de Desastres da INTERPOL (INTERPOL DVI Standing Committee e DVI Steering Group) 2014-2016. Faz parte da equipe de professores da Academia Nacional de Polícia e de diversos cursos de Especialização em Odontologia Legal. É palestrante nacional e internacional no tema Identificação de Vítimas de Desastres.
Flávio Vidal
Prof. Flávio Vidal possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2002), obteve o título de Mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília (2005) e Doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília (2009). Atualmente é Professor Adjunto no Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília. Com experiência na área de Ciência da Computação e Engenharia Elétrica, com ênfase em Visão Computacional e Automação de Sistemas, atuando principalmente nos seguintes temas: visão computacional (rastreamento, análise de movimento e análise/reconhecimento facial), automação de sistemas, arquitetura de computadores e processamento digital de imagens.
Antropologia Forense aplicada à realidade do Brasil: Desenvolvimento, aprimoramento e validação de metodologias computacionais para extração de minúcias faciais a partir de imagens em norma frontal para exames em antropologia e medicina forenses
A identificação de criminosos e de suas vítimas é uma peça chave de qualquer investigação policial e uma tarefa decisiva para as Ciências Forenses. Em corpos conservados e inteiros, essa tarefa pode ser executada sem muitos problemas, todavia, os procedimentos para determinação da identidade de um indivíduo a partir de restos humanos, quer em decomposição, quer esqueletizados, esquartejados, reduzidos a pequenos fragmentos e mesmo carbonizados, torna-se um verdadeiro desafio. Para esses casos, a Antropologia Forense será uma ferramenta poderosa e, muitas vezes, insubstituível. Muitas das técnicas da área de Antropologia Forense podem ser adaptada à realidade do Brasil com o desenvolvimento, aprimoramento e validação de metodologias e protocolos de exames em antropologia, medicina e odontologia forenses, especialmente os relacionados com a determinação ou estimativa de sexo, idade, estatura e fenótipo/cor da pele. Para se alcançar tais desenvolvimentos, a elaboração estudos antropológicos exclusivamente baseados em imagens (fotoantropometria), mostram a necessidade de desenvolvimento e metodologias específicas, em que a única informação para tais análises são relativas à uma imagem digital. Desta feita, torna-se mandatório o desenvolvimento de técnicas que podem ser aplicadas para que a partir da imagem digital fornecida, a extração de fidúcias que sejam discriminante o suficiente a permitir a realização de análises voltadas para determinação (aproximada) de sexo, idade e características para identificação a níveis exigidos pela área forense. Nesta apresentação serão abordadas as principais técnicas para determinação/extração automática das características faciais da literatura, bem como as principais tendências de melhorias dos protocolos para o desenvolvimento das análises antropológicas para fins forenses.
Amy Heydman
Amy Heydman é proprietária e Diretora Executiva (CEO) da Kreshty LLC, com um histórico de liderança e visão estratégica em segurança cibernética e implementações envolvendo Diagnóstico e Mitigação Contínuos (CDM – Continuous Diagnostics and Mitigation) em várias agências governamentais dos EUA nos últimos 15 anos. Sua mais recente realização consistiu em liderar uma equipe para o estabelecimento de um programa de CDM em todo o governo para o Departamento de Segurança Interna. O CDM é um programa de 170 milhões de dólares que fortalece a segurança cibernética das redes e sistemas de TI do governo norte-americano. O CDM oferece aos departamentos e agências federais norte-americanos recursos e ferramentas que identificam os riscos à segurança cibernética de forma contínua, prioriza os riscos com base em potenciais impactos e permite que os responsáveis pela segurança cibernética atenuem os problemas mais importantes em primeiro lugar.
A Sra. Heyman também ocupou cargos importantes na gestão de programas de TI no Departamento de Saúde e de Serviços Humanos (HHS) dos Estados Unidos, Acuity Incorporated e Northrop Grumman. No HHS, Amy trabalhou liderando o Monitoramento Contínuo da Segurança e encabeçou esforços para garantir que todos os sistemas de informação de saúde, pesquisa, infraestrutura crítica e outros sistemas apoiados fossem devidamente monitorados e mantidos no mundo todo. Na Acuity, ela liderou com sucesso a conclusão de um esforço de consolidação de 30.000 ativos de TI para o Departamento de Estado norte-americano, economizando para o departamento mais de US$ 25 milhões em custos de manutenção e suporte de TI depois que o projeto foi concluído. Amy também esteve entre os principais engenheiros de TI da Northrop Grumman que promoveram a automação e a centralização de atualizações de segurança para vulnerabilidades da empresa, modernizaram a infraestrutura de TI e aplicaram melhores práticas de segurança em embaixadas e consulados dos Estados Unidos em todo o mundo.
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, Amy Heydman irá falar sobre as Melhores Práticas de Segurança Cibernética que Funcionam Globalmente para Grandes Empresas.
Hirotaka Nakasone
O Dr. Hirotaka Nakasone trabalha no FBI desde 1996. Atualmente ele está lotado como Engenheiro Eletrônico Sênior de Áudio (Nível Sênior) no Setor de Análise Forense Digital, Divisão de Tecnologia Operacional, Quantico, Virginia. O Dr. Nakasone obteve seu doutorado e mestrado em Fonoaudiologia na Michigan State University, East Lansing, Michigan, em 1984 e em 1979, respectivamente, seu bacharelado em Psicologia na Universidade da Carolina do Sul, em 1976, e o bacharelado em Literatura Inglesa na Universidade do Ryukyus, Okinawa, Japão, em 1972. O Dr. Nakasone trabalha como Conselheiro Sênior para Áudio no FBI, além de gerenciar e ser conselheiro de inúmeros projetos de pesquisa de reconhecimento de locutor, análise acústica de tiros, processamento de áudio e modificação de voz. Em atribuição paralela, é examinador certificado do FBI, fornecendo a agências de inteligência e agências encarregadas da aplicação da lei o seu parecer especializado em assuntos envolvendo a análise forense de áudio / sinal e de reconhecimento de locutor.
O Dr. Nakasone recebeu o prêmio FBI Director’s Awards for Excellence em 2007, na categoria Notável Avanço Científico, pelo desenvolvimento e aplicação, no FBI, do Sistema Forense de Reconhecimento Automático de Locutor. Ele foi nomeado Fellow do Diretor Nacional de Inteligência, Ciência e Tecnologia em 2009. Atualmente ele é Especialista em modalidade da voz na iniciativa do Centro de Excelência em Biometria, Divisão de Serviços de Informação para a Justiça Criminal do Setor de Ciência e Tecnologia do FBI.
No período de fevereiro de 2013 a agosto de 2014, o Dr. Nakasone foi presidente do Grupo de Trabalho Científico para o Reconhecimento Forense e Investigatório de Locutor, patrocinado em conjunto pelo FBI e pelo Instituto Nacional de Normas e Tecnologia. Em agosto de 2014, foi nomeado membro do Comitê Científico de TI/Multimídia da Organização dos Comitês Científicos (OSAC), uma nova iniciativa gerida conjuntamente pelo Instituto Nacional de Normas e Tecnologia e pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, e para a presidência do Subcomitê de Reconhecimento de Locutor da OSAC.
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, o Dr. Nakasone irá falar sobre o Reconhecimento Forense e Investigativo de Locutor – Práticas Atuais e Tendências Futuras.
Irina Karla Bacci
Fisioterapeuta, mestranda em Direitos Humanos e Cidadania pela UnB, especialista em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde pela FGV/SP. Atualmente é Ouvidora Nacional de Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
#HumanizaRedes - Pacto Nacional de Enfrentamento as Violações de Direitos Humanos na Internet
O Pacto Nacional de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na Internet é uma iniciativa do Governo Federal que objetiva instituir uma rede nacional de prevenção e enfrentamento às violações de direitos humanos na internet, garantindo aos usuários brasileiros, em especial crianças e adolescentes, mais segurança e uso responsável no acesso à internet e às redes sociais.
Composto por três Eixos de atuação, o #HumanizaRedes contará com ações voltadas para web, tais como: de orientação sobre o uso seguro e responsável; de recebimento e encaminhamento de denúncias de crimes e violações de direitos humanos perpetradas na web; e de promoção de um ambiente virtual legal, seguro e livre de discriminações.
A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Direitos Humanos, é realizada em conjunto com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a Secretaria de Políticas para as Mulheres, o Ministério da Justiça, o Ministério da Educação e o Ministério das Comunicações, com anuência do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e apoio de empresas provedoras de aplicações na internet – Google, Facebook e Twitter.
Rafael Luiz Feliciano da Costa Schincariol
Coordenador Geral da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Exerce a função de coordenação do Grupo de Trabalho Araguaia e do Grupo de Trabalho Perus, ambos encarregados da busca e identificação de pessoas desaparecidas durante a ditadura civil-militar. Especializado em Justiça de Transição, conduz pesquisa de pós-doutoramento em ciência política e é doutor em direito pela Universidade de São Paulo (USP). Durante o doutorado foi pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência (USP), pesquisador visitante no Centro Latino Americano da Universidade de Oxford e no Instituto de Pesquisa Social ("Escola de Frankfurt") da Goethe Universidade de Frankfurt. É membro do Grupo Internacionalização do Direito e Justiça de Transição. Foi assessor sobre políticas de garantia ao direito à memória e à verdade na Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo. Militante de Direitos Humanos.
Antropologia Forense e Direitos Humanos: a busca por desaparecidos
A antropologia forense é um campo absolutamente indispensável para a busca e identificação de desaparecidos e a garantia do respeito aos familiares. Em primeiro lugar, pela busca do esclarecimento da verdade e construção da memória sobre as graves violações de direitos humanos, o que se realiza tanto na identificação dos cadáveres, do seu local de exumação, quanto como saldo da pesquisa histórica realizada para a contextualização do desaparecimento. Segundamente, a atenção à abordagem aos familiares das vítimas de violência de Estado faz com que o trabalho forense seja, ele próprio, um processo de reparação simbólica. Em terceiro lugar, porque é possível que resultados obtidos pela antropologia forense informem processos judiciais contra agentes do Estado responsáveis por violações de direitos humanos, efetivando o dever de justiça, tal como aconteceu em outros países.
Marcos Mazoni
Diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) desde 2007, é formado em Administração de Empresas, pós-graduado em Tecnologia da Informação pela Fundação Getúlio Vargas e em Gestão Empresarial pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Comandava, desde 2003, a empresa estadual de informática do Paraná (Celepar).
Antes de atuar na Celepar, Marcos Mazoni foi presidente da Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (Procergs), de 1999 a 2002. Atuou, durante 20 anos, na Companhia Riograndense de Telecomunicações, onde foi gerente de planejamento operacional (1990-1991); de 1990 a 1992, fez parte do gabinete de Planejamento da Prefeitura de Porto Alegre; ocupou o cargo de diretor-técnico e administrativo da Companhia de Processamento de Dados de Porto Alegre (Procempa) no período de 1993 a 1998; presidiu, também, a Associação Brasileira de Entidades Municipais de Informática (ASBEMI) de 1997 a 1998 e a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP) de 2003 a 2004.
Mazoni é um dos precursores dos sistemas de informática em softwares livres no Brasil. Além disso, ele é ganhador de inúmeros prêmios nacionais de Informática: Destaque Político - ASSESPRO-RS - Ano 2000; Administrador do Ano - Setor Público - CRA-RS - Ano 2000; Prêmio Quero-Quero de Incentivo ao Software Livre - PROCERGS - Ano 2002; Prêmio SECOP de Incentivo - ABEP - Ano 2004; Prêmio Voo Livre - Comunidade BrOffice - Ano 2006; Prêmio Profissional de Tecnologia da Informação - Segmento Governo - Informática Hoje - Anos 2007 e 2009; Personalidade Mais Influente do Setor Publico - CIO Brasil GOV - Anos 2008, 2009 e 2010.
Na Conferência Integrada ICCYBER ICMEDIA 2015, Marcos Mazoni falará sobre o tema “Segurança nos Sistema de Informação”.
Moti El-Chay
Gerente de Contas & Programas Sênior, da área de Programas Cibernéticos da Israel Aerospace Industries Ltd – IAI. É o responsável por estabelecer e manter atividades com clientes na área Cibernética com base em soluções e produtos IAI.
Anteriormente, atuou na Allot Comunicação IL, como Gerente Senior em clientes APAC e chefiava uma filial em Hong-Kong.
Tem experiência global em networking, marketing e serviços ao cliente.
É mestre em Direito pela Universidade Bar Ilan, e MA Licenciatura em Resolução de Disputas, também pela Universidade Bar Ilan.
Sérgio Thompson-Flores
Mestre em Relações Internacionais pelo Instituto Rio Branco. Entre 1996 e 2006, dirigiu a Worldinvest, assessoria financeira e de desenvolvimento de negócios no Brasil, da qual foi o principal sócio e fundador. Antes, foi diretor de um banco oficial de desenvolvimento brasileiro (FINEP) com atividade em private equity e financiamento de projetos. Anteriormente, foi diplomata no Serviço Exterior Brasileiro, em um posto sênior no Ministério da Fazenda.
Centro Integrado de Comando e Controle para Defesa Cibernética - Plataforma Integradora para Operações e Inteligência
Um dos grandes desafios da Segurança Cibernética é integrar dados e informações de diversos sistemas e fontes internas e externas e gerar inteligência para monitorar todos os ativos e apoiar decisões tanto para resposta imediata a eventos e incidentes quanto para o planejamento de ações e operações de Inteligência e Defesa.
A adoção rede integrada das mais avançadas soluções de monitoramento e inteligência e sistemas legados através de uma única plataforma é uma solução primordial que cria uma consciência situacional e permite o acesso rápido às informações e recursos necessários para apoiar a tomada de decisão e reduzir o tempo de resposta a incidentes além de aumentar a efetividade de ações de inteligência.
Luis Mauricio Vergara Jiménez
Profissional da área de Engenharia de Sistemas e especialista em segurança da informação, certificado CISM – Information Security Manager com extensa experiência em proteger sistemas de informação e redes, auditar processos de TI, avalição de riscos, análise e projeto de arquiteturas de segurança em TI, implementação de padrões e melhores práticas, tais como ISO 2700X, ITIL, COBIT, NIST, PCI DSS, dentre outros. Possui experiência na implantação de sistemas de gerenciamento integrado. Participa também de projetos de diferentes setores como financeiro, governamental, de transportes e de serviços. Atuou como administrador de infraestrutura de TI, Auditor de TI, Consultor de Segurança da Informação, Conselheiro de Segurança Cibernética, e Diretor de Segurança da Informação.
Na Conferência ICMEDIA ICCyber Joint 2015, Luis Mauricio falará sobre a segurança cibernética para proteger vidas e bens.
Painel Eleições Seguras
Neste painel, serão discutidos vários aspectos de segurança das eleições brasileiras: jurídicos, tecnológicos, logísticos, processuais, dentre outros. Será abordada também a maturidade do processo eleitoral brasileiro, sua evolução e tendências num cenário social novo, mais exigente, mais participativo e mais cidadão, e sempre à luz da questão “segurança”.
Painelistas Confirmados
Diego Aranha
Diego de Freitas Aranha é professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Coordenou a primeira equipe de investigadores independentes capaz de detectar e explorar vulnerabilidades no software da urna eletrônica em testes controlados organizados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Tem experiência na área de Criptografia e Segurança Computacional, com ênfase em implementação eficiente de algoritmos criptográficos e projeto de primitivas criptográficas para fornecimento de anonimato computacional. É Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade de Brasília (2005), Mestre (2007) e Doutor (2011) em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas. Foi doutorando visitante por 1 ano na Universidade de Waterloo, Canadá, e Professor Adjunto por pouco mais de 2 anos no Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília.
Thiago Cavalcanti
Thiago de Sá Cavalcanti é graduado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (2001). Trabalhou como Analista de Informações na Agência Brasileira de Inteligência – ABIN (2005). Desde 2006 é Perito Criminal Federal do Departamento de Polícia Federal, lotado no Instituto Nacional de Criminalística – INC, em Brasília. Participou de todos os testes públicos da urna eletrônica brasileira promovidos pelo Tribunal Superior Eleitoral - TSE, com foco na avaliação do sistema de segurança.
Painel Segurança Cibernética nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020
Neste painel sobre segurança cibernética em jogos olímpicos e paralímpicos serão apresentados e discutidos a experiência vivenciada em Londres 2012; os preparativos, os desafios e o momento presente de Rio 2016; e o planejamento e expectativas de Tóquio 2020. Os painelistas são especialistas indicados pelos países organizadores.
Painelistas Confirmados
Takahisa Ishida - Japão 2020
Vice-Diretor Geral, Gabinete para a Promoção dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio 2020, Secretaria do Gabinete (Conselheiro do Gabinete). Bacharel em Direito, Universidade de Tóquio (1985). Diretor da Divisão de Finanças, Secretaria do Comissário Geral, Agência Nacional de Polícia (2014). Chefe do Gabinete de Segurança Comunitária, Departamento de Polícia Metropolitana (2012). Chefe da Polícia da Prefeitura de Akita (2011). Diretor da Divisão de Gerenciamento e Controle de Trânsito, Agência Nacional de Polícia (2009). Diretor da Divisão de Fiscalização de Trânsito, Gabinete de Trânsito, Agência Nacional de Polícia (2008). Conselheiro, Escritório de Inteligência e Pesquisa do Gabinete, Secretaria do Gabinete (2006). Assistente Especial do Diretor, Divisão de Assuntos Gerais, Secretaria do Comissário Geral, Agência Nacional de Polícia (2005). Conselheiro para Acidentes ou Crimes de Trânsito, Divisão de Fiscalização de Trânsito, Gabinete de Trânsito, Agência Nacional de Polícia (2004). Chefe da Divisão de Administração de Trânsito, Gabinete de Trânsito, Departamento de Polícia Metropolitana (2002). Diretor do Departamento de Segurança, Comitê Organizador Japonês da Copa do Mundo FIFA 2002 (1999). Chefe do Departamento de Administração de Polícia, Sede da Polícia da Prefeitura de Saga (1997). Diretor Assistente da Divisão de Assuntos Gerais, Secretaria do Comissário-Geral, Agência Nacional de Polícia (1995). Oficial de Gabinete, Escritório para Assuntos de Segurança do Gabinete, Secretaria do Gabinete (1993). Estudante na Universidade de Cambridge no Reino Unido (1992). Chefe da 2ª Seção de Investigação Criminal, Departamento de Investigação Criminal, Sede da Polícia da Prefeitura de Quioto (1990). Chefe da Seção de Regulamentação de Trânsito, Departamento de Trânsito, Sede da Polícia da Prefeitura de Aichi (1988). Ingressou na Agência Nacional de Polícia (1985).
Oliver Hoare - Londres 2012
Oliver Hoare é o Diretor-Geral da Dysart Solutionds Ltd., uma consultoria de estratégias do Reino Unido especializada em Cíber Segurança.
Antes da criação da Dysart, Oliver era o Chefe da Segurança de Informação para os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Durante o período de quatro anos foi responsável pelo programa de segurança cibernética, incluindo as infraestruturas críticas. Trabalhou assessorando Ministros de Estado durante as operações para os jogos, sendo o líder do centro de gestão de crises do Gabinete Executivo.
Oliver passou a maior parte de sua carreira como executivo sênior junto ao Gabinete Executivo do Governo Britânico, prestando grandes serviços na formulação das diretrizes das políticas de segurança do governo britânico, incluindo as forças militares e de segurança.
Ele agora gerencia mais de quarenta consultores especialistas em segurança cibernética e nacional, com uma clientela global. Atua atualmente como Assessor Especial para Segurança Cibernética e Nacional na Autoridade Intergovernamental Britânica de Serviços (BISA), afiliada ao Ministério de Relações Exteriores e Ministério do Interior Britânico, buscando firmar contratos de cooperação entre governos.
Oliver presta consultoria às maiores empresas de segurança cibernética do mundo, além de ser um autor publicado, realizando palestras ao redor do mundo sobre o tema.
Rômulo da Silva Rocha - Rio 2016
Especialista em Segurança da Informação do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, responsável pela coordenação do grupo de Resposta à Incidentes e das iniciativas de Defesa Cibernética. Pós-graduado em Segurança da Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro na qual apresentou trabalhos relacionados à ataques com uso de engenharia social para evadir defesas tradicionalmente utilizadas em corporações. Entusiasta da área de segurança da informação especialmente pentesting, palestrou nas edições do Rio de Janeiro e Brasília do Roadsec sobre técnicas de ataque utilizando spear phishing e do desafio de como se defender. Passou por grandes empresas nacionais e internacionais como consultor de segurança da informação, tendo trabalhado com diversas tecnologias relacionadas ao tema, além de ter realizado grandes projetos de verificação e adequação de conformidade com PCI, ISO27001 e SOX.
Sessão de Autógrafos
Desvendando a Computação Forense
Pedro Eleutério e Marcio Machado
Neste livro, os Peritos Criminais Federais, Pedro Monteiro da Silva Eleutério e Marcio Pereira Machado, ensinam os conceitos, procedimentos e técnicas fundamentais nesta novíssima, intrigante e multidisciplinar área da computação, que é a Computação Forense. Utilizando uma linguagem simples e objetiva, os autores definem e detalham os tipos de exames periciais mais comuns em informática, incluindo exemplos de ferramentas que podem ser utilizadas e dicas práticas para a superação dos desafios presentes nessa área. A obra aborda as fases executadas durante esses exames, incluindo a correta preservação, coleta, análise e apresentação das evidências digitais com validade probatória em juízo. Em todos os capítulos, é possível observar a existência de exemplos práticos decorrentes de casos reais da experiência profissional dos autores, que trabalham diariamente desvendando os mais variados crimes cometidos com o uso do computador.
"Desvendando a Computação Forense", uma das obras nacionais pioneiras na área de Computação Forense, é uma leitura obrigatória para estudantes, professores e profissionais de computação que querem se aventurar nesse importante campo de estudo, tão propagado nos dias de hoje. Esta obra também é um guia completo para que os aplicadores do Direito, como juízes, delegados, promotores e advogados, entendam de que forma a Computação Forense pode auxiliar na rápida solução de delitos, contribuindo para processos judiciais mais céleres e eficientes.
Pré-lançamento de livro
Tratado de Computação Forense
O pré-lançamento do livro “Tratado de Computação Forense” ocorrerá durante a Conferência Integrada ICCyber ICMedia 2015. A obra foi construída por meio da dedicação e empenho de vários peritos criminais federais e estaduais, além de outros profissionais especializados em Computação Forense.
Os fundamentos básicos doutrinários recomendados desde a arrecadação do vestígio cibernético até a elaboração final dos documentos técnicos pelo profissional forense são apresentados em três seções. Desenhos esquemáticos de procedimentos, análises de casos, quadro com curiosidades e histórias, fotografias, e uma linguagem didática e informal, tornam o livro uma obra adequada para atualização e formação profissional.
O livro integrará a série “Criminalística Premium” da Editora Millennium.
Eventos Coligados
Reunião dos Superintendentes Regionais da Polícia Federal
Fórum constituído pelos dirigentes máximos da Polícia Federal nos Estados do Brasil e no Distrito Federal, e o Diretor Geral da Polícia Federal, para discutir as estratégias globais da instituição em todo o território nacional.
Reunião dos Dirigentes da Criminalística Federal
Fórum constituído pelos dirigentes das unidades de criminalística da Polícia Federal nos Estados e no Distrito Federal, e o Diretor Técnico-Científico da Polícia Federal para discutir os padrões de atuação da criminalística federal em todo o Brasil.
II Conferência da Academia Brasileira de Ciências Forenses - CONFORENSE
Conferência com o objetivo de promover a interação entre os profissionais da criminalística, em nível nacional e internacional, fomentar a pesquisa, o ensino e o desenvolvimento das diversas áreas da ciência forense no Brasil. Serão apresentados e discutidos todos os projetos contemplados no Programa Pró-Forenses / Capes com o apoio da Academia Brasileira de Ciências Forenses - ABCF.
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Reunião do Conselho Nacional da Perícia Criminal - CNPC
Fórum constituído pelos dirigentes dos órgãos de Perícia Criminal dos Estados e do Distrito Federal, que tem por objetivo discutir os padrões de atuação, os modelos de gestão, o desenvolvimento técnico e científico da Perícia Criminal, e o relacionamento político com os demais atores do sistema judiciário brasileiro.